5 de janeiro de 2010

cidade aqui dentro.

Tenho amado qualquer coisa que faça enaltecer e deixar ofegante o que eu sinto enganadamente. Qualquer coisa que apenas transforme em movimento o que já é a dança dos sem música. Ouço os instrumentos com atenção e questiono -quase sem parar, cada som que vai evadindo-se com os ruídos que o pensar proporciona.
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Digo logo que voltei.
Que estou aqui como estive antes e que nada irá permanecer sem um certo arrependimento, mas eu voltei.

Estamos entre os solos, entre os becos, dentro da palavra mais redundante.
Vai, diz que estamos principalmente parados e conscientes que o álcool não têm feito mal algum. Sabe que não vou jogar nada para o ar, nem vou rir das graças que você me conta -e que normalmente eu fico fraca e lisonjeada em ouvi-las, e nem irei não deixar-me ofegar e sentir o prazer que vem unido ao que surge com rapidez.

Corre por aqui o ar cheio de paz: aquele que destrui o que era já estabelecido.
Por aí se segue. Com qualquer coisa que disse antes, vamos remontando as ruas que caíram e as linhas que ficaram mais retas.

Achei o que era curva, e por isso voltei. Continuarei por aqui e com você que eu não suplantei. Faça falta ou não, eu voltei.
Nessa cidade.

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